JM
#19J - Goiânia
Protesto
Manifestação em Goiânia tem participação de diversos movimentos sociais das massas e protagonismo do Bloco Autônomo; confira a fotorreportagem abaixo

Manifestantes libertários queimam boneco representando presidente e polícia tensiona protesto. Foto: Juliana Bento / @cajubentoo
No dia de 19 junho, ocorreu em mais de 200 cidades protestos contra o governo genocida de Jair Bolsonaro e sua corja de milicos. Em Goiânia, a manifestação contou com cerca de 2000 pessoas, diversos seguimentos de movimentos sociais estavam presentes no ato, entre eles: Movimento Antirracista, LGBTQIA+, Feminista, Indígenas, Autonomistas e Libertários, Movimento Estudantil, PT, PSOL, CUT, MTST, MST, UP, UBES, UEE, além de idosos e crianças. A concentração aconteceu na praça cívica, às 09 horas da manhã, e a passeata percorreu a avenida Araguaia, passou pela avenida Goiás até a praça do trabalhador, no centro da capital.
Manifestantes na concentração do ato levantam cartazes de "Fora Bolsonaro", "Genocida", e outras palavras de ordem. Fotos: Lucas Wagner Nunes / @lucas.films
A concentração do ato foi marcada pelo uso do carro de som pelas lideranças partidárias, algumas falas foram utilizadas como contexto eleitoral para 2022. Ao som dos discursos, as pessoas desfilavam pela praça cívica com seus cartazes, fantasias, faixas e performances retratando sua revolta com o atual desgoverno, expondo sua ampla diversidade ideológica com muitas cores e palavras de ordem.
Manifestantes na concentração do ato na praça cívica. Fotos: Juliana Bento / @cajubentoo

A manifestação saiu por volta das 10:40 da manhã, ocupando as ruas descendo a avenida Anhanguera e depois tomando a avenida Goiás. O trajeto foi marcado por palavras de ordem gritadas pela multidão e pelas lideranças partidárias, além de artistas que cantaram animando o protesto em cima dos carros de som, como a vocalista da banda Mundhumano, Janaína Soldera.
Foto: Juliana Bento / @cajubentoo
Fotos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 - Juliana Bento / @cajubentoo
Fotos 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17 - Lucas Wagner Nunes / @lucas.films
O ato caminhou pacificamente até a praça do trabalhador. No fim da manifestação, autonomistas queimaram um boneco pendurado de cabeça para baixo que representava o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), como um gesto simbólico e performático do anseio das massas, quando policiais e manifestantes partidários tensionaram a ação. Não houve conflito com a polícia. Houve tentativa de expulsar os autonomistas após a queima, com o discurso de que estariam colocando em risco a narrativa sobre o protesto, a ação autoritária contra a performance foi repudiada por anarquistas e libertários em todo o Brasil.

Policiais ameaçaram barrar a performance dos manifestantes. Foto: Lucas Wagner Nunes / @lucas.films
A manifestação contou com batalhão desproporcional da Polícia Militar para ato pacífico e democrático. Fotos: Juliana Bento / @cajubentoo
Apesar das tensões nao houve embate com a polícia e manifestação acabou de forma pacífica. Fotos: Lucas Wagner Nunes / @lucas.films