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  • Foto do escritorJM

Hétero Frágil

Caro leitor de segunda-feira, que busca afogar o vazio existencial na leitura da coluna mais psicodélica desse Goiás. Caro leitor que sente falta quando sou irresponsável com meus compromissos de toda semana, ou para aqueles que nem perceberam que a coluna não tinha saído, não importa. Essa menina mulher de íris cor de mel adoeceu - antes fosse a mente, mas o corpo logo na última semana da triste faculdade. A vida às vezes é escrota assim, porém, cá estou eu tomando meu chá de limão, alho e canela (dicas pra crise de sinusite) e escrevendo aqui.


Eu venho acompanhando performances e festivais nesses últimos meses e acabo que sempre escrevo alguma coisa, e por assim sendo, vou dedicar esse espaço para esse querido que me tocou no último Roçadeira (25.11). Sinta através das linhas tortas de uma perfomance do caralho, até mais.


O castelo de cartas, leve como o vento e sólido como a base do capitalismo. Eras passam e o ciclo frágil da pirâmide de poder.


Será que alguém se perguntou o porquê? Não vejo pergunta nos atos robóticos dos privilégios estruturais.


A frustração é clara, não se avança na ideologia da realidade futura; harmonia? Pra quê?

A mudança assusta até os calejados. Uma herança habitual, ânsia por algo que não faz sentido no racionamento cultural.


Com consciência da desigualdade o autoritarismo acha brecha no universo do capital. O poder exerce o ódio e a obsessão se torna real. Mas calma, não surte, a resistência deixará viva a esperança perdida, usurpada de nosso direito universal.






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