JM
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Sinto o medo de peregrinos saudando as entranhas na boca de meu estômago, assim como Winston no sentimento de culpa por aceitação da verdade crua que o faz escrever pela primeira vez em seu diário proibido - história do livro 1984, na distopia comprovada em premonição por George Orwell.
Em ato de rebeldia, escrevo da alma na primeira segunda-feira do ano. Caro leitores, bem-vindos á 2018 - ou ano 69 do século I da era de Aquário.
Uma chama acanhada reúne cabeças transbordando energia em círculo de vida. A lua cheia ilumina os olhos sonhadores que se isolam no colo de Oxum. Minha alma se encontra tão livre quanto meus cabelos que beijam o vento em mar.
A única coisa que desejo nesse ano de portais é a criação contínua de experiências livres. Que cada um de nós possamos criar momentos onde o tesão pelo sentir guie as ações de desejo sem a opressão social imposta pela mente. Foda-se sua moral.
Que a utopia vire realidade em batalha com o cotidiano opressor, só assim vou conseguir manter a chama da resistência acesa em meu desiludido coração.
Eu que vós escrevo, na plenitude de estar sem blusa na minha primeira segunda-feira do ano, na Praia do Sono, digo e repito: o importante é ser livre, uma doce viagem para nós por esse 2018.
Axé
Até segunda que vem.
ATT: de um lugar possível - a liberdade da mente.