JM
Devaneios de uma poesia paulistana
Poesia em momento de espontaneidade, talvez esse seja o brilho da caótica essepê. É sábado de pré carnaval, a alegria pulsa em rodas de tribos ambulantes - o mundo de fato gira pelo Sol.
Não cloque os óculos, hermanos, não são todos que tem o privilégio de viver a boemia das ruas.
As pessoas têm medo da liberdade, as borboletas se transformam em dragões que cospem fogo nas dúvidas entranhosas do abismo que é o novo.
Acasos.
Você acha que me bagunça como a cerveja que percorre minhas entranhas como o som tropicaliente que toca em seu olhar. O desconhecido me encanta, talvez seja a ânsia do novo, não sei ao certo dizer, mas evito afirmar situações.
Acendo um cigarro e vejo sua alma flamejar poesia, quiçá seja um álbum recente de luiz melodia que ecoa pelo vazio do tempo.
Quem sou eu para dizer, senão aquela que observa o azul do tempo que fecha.