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  • Foto do escritorJM

Mulher, esse é o começo de um novo mundo


As vozes pulsam pelos peitos ofegantes desde 1909, quando 15 mil mulheres saíram as ruas de Nova York em busca de melhorias nas condições de trabalho. Nossa luta por igualdade é antiga, afinal, até mesmo dentro de movimentos trabalhistas tínhamos que lutar além - como aconteceu em 1910 quando Clara Zetkin propôs na Segunda Conferência Internacional das Mulheres Socialistas a criação de uma jornada de manifestações que acontecesse anualmente. Porém, foi em 1917 que a data se firma em 8 de março, pois um grupo de mulheres operárias saíram as ruas para protestar contra a fome e a Primeira Guerra Mundial, o movimento foi o pontapé inicial da Revolução Russa.


O feminismo é a ideia radical de que mulheres também são pessoas, e nos últimos 100 anos de luta conseguimos conquistar (em alguns países) alguns direitos básicos, como o do voto. Mas toda nossa conquista árdua e merecida é pouco para o que realmente deveríamos ter. Somos a maior parte da população mundial, sem nós a humanidade simplesmente é dizimada e nossos poderes são ofuscados em todas as instâncias. Por que?


Em 2018, 8 de março foi dia de luta. Mundialmente tivemos protestos e manifestações que demonstram a força da organização feminina, ora afinal deve ser por isso que nos ensinam a odiar umas as outras - eles sabem que se nós percebermos que podemos unir forças, moveríamos o mundo. A revolução será feminista contra todo tipo de opressão imposta para o povo, se vê em todos os cantos mulheres se reconectando com a própria ancestralidade, a energia feminina contagia qualquer ser humano, somos as mães do mundo e da história.


E abrimos o peito no coração das águas doce do planeta, em pleno cerrado desmatado floresce as forças das mulheres que ocuparam as avenidas do centro da cidade de Goiânia - Goiás. Abrimos uma roda em frente aquele que dizimou índias e negras, saudamos as mulheres assassinadas pelo patriarcado à imagem morta de um perdigoto desalmado que foi e é bandeirantes, o mármore já não mais representa sua história e sim a força que temos em ressignificar opressões em luta. Marcharam as mulheres rumo à liberdade.



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