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Autoconhecimento para não cair em armadilhas do sistema

O que é autoconhecimento? A resposta é sugestiva, é o conhecimento de si próprio, mas isso é meio óbvio, todo mundo conhece a si mesmo... Será? Será que as pessoas realmente conhecem o seu eu, todas as suas vertentes, e quando acontece aquela perca, você sabe sua reação? Quando você não consegue controlar suas emoções e desmorona por qualquer coisa, você conhece a si mesmx? E quando bate aquela ansiedade, você sabe o que acontece com seu corpo? Você está sempre cedendo às suas vontades? Você tem algum propósito na sua vida? Você sabe como sua mente sempre vai reagir às situações? E o que você quer da vida? Você está feliz com a vida que leva? Você cultiva sentimentos como a gratidão?


Então esta coluna é pra te ajudar a buscar o conhecimento de si próprio, pra não cair nas armadilhas do sistema, sistema este em que vivemos e que é o gerador de transtornos como depressão e ansiedade, os maus do século. É o sistema da desigualdade institucional, da falta de empatia, de amor próprio e ao próximo. Onde aprendemos a gostar de ter e não de ser. Aqui vou tentar te ajudar a como preferir ser a ter, te mostrando as vantagens de ser quem você realmente é.


Lembrando que todo conteúdo que seguirá é empírico, não sou psicólogo, psiquiatra, sou apenas um entusiasta da cabeça humana e terapeuta Reikiano, ou seja, o que creio vai muito além de massa cinzenta, é a diferença entre mente consciente e inconsciente. A primeira dica que dou para começar essa jornada de autodescobrimento é que nós não somos nossa mente, muito menos o que ela nos diz pra fazer, somos muito além disso tudo.


A maior parte das pessoas não faz ideia de quem são


Quando um indivíduo nasce em países dominados por religiões, dentro de famílias religiosas, este é submetido a uma forma de ver a vida em um quadrado limitado. Essas pessoas perdem a capacidade de se descobrirem em liberdade, isso gera adultos com um discurso preconceituoso e que acaba gerando conflitos sociais e culturais devido a intolerância causada pela religião. Quem nunca viu, presenciou ou foi vítima de um tio preconceituoso, avós, e até os pais, comentando algo de outra pessoa por ela ter tido uma decisão diferente da dela, de não ser um robô.


Por isso talvez práticas pagãs se saem melhor em empoderar indivíduos, pois essas práticas - de uma forma geral - pregam que a pessoa deve antes de qualquer coisa, amar a si mesma e reconhecer seu poder próprio. O que as grandes religiões dominantes fazem é exatamente o contrário, elas obrigam as pessoas a entregarem seu poder a um “ser” superior inalcançável, onde se um indivíduo não entregar, ele não será “salvo”.


Aí está outro contexto a ser discutido, a “salvação”, mas isso vai ficar pra outra hora. O foco aqui é esclarecer que as religiões estão no poder há centenas de anos, aprontando, matando pessoas, pregando discursos de ódio pra quem quem quer ver, a questão é que ninguém prefere ver. E as pessoas preferem ficar na intolerância e sem compaixão para serem "salvas". O resultado disso tudo a gente percebe nos telejornais e informativos, o Brasil é o país que mais mata travestis e transexuais no mundo e a taxa de feminicídio é a quinta maior do mundo segundo a própria Organização Mundial da Saúde.


Está é a primeira armadilha do sistema causada pela falta de autoconhecimento das pessoas. Quando as pessoas decidem, no lugar de entregar seu poder e sua fé para uma entidade, reconhecerem seus poderes, canalizarem suas energias em prol de um bem maior, elas começam a ver a vida fluir de forma diferente. No lugar de ceder ao que o sistema quer que ela ceda, ela prefere se abster, se guardar e investir no que ela realmente é chamada pra atender, mesmo que isso não lhe traga bens materiais, mas dará a ela a sensação de dever cumprido, a gratidão verdadeira consegue invadir seu ser e este é um dos sentimentos mais prósperos do universo.


Isso tudo é lindo!


Cada vez mais pessoas e mais pessoas deixam, de forma sutil, esse sistema, podemos ver jovens enfrentando suas famílias que sempre foram vítimas das instituições religiosas e capitalistas, vivendo suas paixões, seus anseios verdadeiros e mais profundos, sendo felizes de verdade, porque agora estes jovens SÃO eles mesmos, simplesmente. Por mais estranho que possa parecer, esses jovens são quem sempre fizeram e sempre farão a diferença no mundo.

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