- Júlia Lee
Ser - á?

Será que a união despertaria a chama da revolução? Será esse o papel que a música deveria construir? O sexo da alma que vive, aprende, respira.
Com minhas conexões conectadas, sinto meu corpo vibrar. Tudo parece mais aberto à minha consciência, os sentidos aguçam minha áurea, que treme ao pulsar pelos mundos internos. Será que minhas células me escutam?
Será que a música que ecoa pelos meus ouvidos como palavras sussurradas, logo depois de um orgasmo transcendental, me tocam como as batidas de meu ser?
Na morada do tempo, todos viajamos. Me fico a imaginar os protestos sensoriais que o momento nos proporciona a tocar, é real, a veracidade do espaço se confundem com meu respirar. Será?