Júlia Aguiar
casa cultural clandestina abre as portas neste sábado
Cultura
No dia 23 de abril, acontece a pré-abertura da Clandestina Casa Cultural com evento sobre poesia negra e diversidade de gênero. Além de contar com performance, shows e a inauguração do café Dengo

O coletivo Goiânia Clandestina estará em um novo espaço a partir do dia 23 de abril, data do pré-lançamento da Clandestina Casa Cultural. A pré-abertura também conta com o 2º Festival de poesia Goiânia Clandestina, que nessa edição será sobre o tema poesia negra e diversidade de gênero.
O evento começa às 17h, com uma roda de conversa sobre o tema do evento e irá contar com Mazinho Souza, presidente do Goiânia Clandestina; Kesley Rocha e Lulu Monamour que são poetas e performer.
Logo em seguida teremos a apresentação da performance “exc(r)ito”, que propõe o envolvimento em palavras, coisas e marcações, realizado pela artista B(m)xreis.
Às 19h teremos mais uma edição do Slam Falatu, competição de poesia autoral, comandado pelo coletivo de arte e cultura Café com Chá. O concurso terá participação des jurades e artistas Âmbar e Kesley Rocha Dias, que será sobre o tema poesia negra e diversidade de gênero. O primeiro colocado receberá o prêmio de R$ 500,00 em dinheiro, o segundo lugar vai receber Prints A3 e A4 de artes da editora, adesivos e todas as edições da revista; já o terceiro colocado receberá um print A4, adesivos e todas as edições da revista clandestina.
Em sequência teremos a performance poética “Quem está aí? Quem está aí?! Quem está aqui...”, de Flávys Guimarães. A artista visual multi-indisciplinada goiana possui um vasto percurso em produção como artivista, é afro-descente e produz performances diaspóricas. É dançarina, pesquisadora das danças urbanas e populares, produtora cultural e cineasta.
Para fechar a noite teremos o show “Figueira Infinita” de Iêda, travesti cerradense, feiticeira e artista, cantora e compositora, criadora de imagens e universos em poesia. Mestra em antropologia pela UFG e uma das produtoras do festival Iyalodês - festival de arte trans do centro-oeste.
O evento se encerra com a Samba de Roda da Serrinha com o Mestre Goyano e participação do Coletivo de Pretas Angoleiras.
Durante todo o evento, a casa cultural Clandestina contará com o Mercado Negro, uma iniciativa voltada para venda de livros, produções, artesanatos, roupas, de pessoas negras, indígenas ou não brancas.
Comes e bebes!
No dia 23, também teremos a abertura do Dengo a mais nova cafeteria e cozinha vegetal da cidade. Unidos pela fé, ideologia, amizade e cultura, o Dengo e o coletivo Goiânia Clandestina vão dividir a casa cultual.
No dia do evento, o Dengo terá um cardápio especial para o 2º Festival de poesia Goiânia Clandestina com muita comida vegetariana e vegana!
Se liga nas comidinhas: Bolinho de feijoada vegetariana; Porção mini hambúrguer vegetariano; Porção batatas temperadas (doce, inglesa) e Porção de Falafel.
Os drinks também não ficam a desejar! Com muita inspiração no cerrado goiano, o Dengo vai disponibilizar Caipirinha com rapadura, Gin tônica e Café com Gin-Cana. Além de suco de melancia com hortelã, Chopp Artesanal, long necks, água e água com gás.
O projeto é contemplado pela Lei Aldir Blanc do estado de Goiás em 2021.
2º Festival de poesia Goiânia Clandestina e abertura da casa cultural Clandestina
Onde: Casa Cultural Clandestina. Rua 262, esquina com a Avenida Universitária - Setor Leste Universitário
Quando: 23/04
Horário: 17h às 22h
Programação:
17 – 22: Mercado Negro
17:00 – Roda de conversa
18:30 – Performance “exc(r)ito”, por β(m)xreis
19:00 – Slam Falatu
20:30 – Performance Poética, por Flávys Guimarães
21:00 – Show “Figueira Infinita”
22:00 – Samba de Roda da Serrinha, com Mestre Goyano
Evento gratuito