Júlia Aguiar
Coronel linha-dura ocupa cargo no Paço Municipal
Atualizado: 22 de jul. de 2021
Goiânia
Wellington Urzêda assume como Secretário Executivo da Secretaria de Relações Institucionais; comitê reúne assinaturas de 71 entidades pró-direitos humanos contra nomeação

Coronel é conhecido pela aproximação ideológica com o presidente Jair Bolsonaro – Foto: Instagram do Urzêda/Reprodução
No último dia 12, o prefeito Rogério Cruz (Republicanos) nomeou o coronel da Polícia Militar Wellington de Urzêda Mota para o cargo de Secretario Executivo de Assuntos Sociais do Escritório de Prioridades Estratégicas da Prefeitura de Goiânia.
No dia seguinte, o secretário executivo do mesmo escritório, professor e cientista social Robert Bonifácio entregou o cargo afirmando espanto com a nomeação do coronel para a pasta. Em entrevista ao JM, o ex-secretário declarou que a exoneração foi um conjunto de fatores e que o coronel ter sido nomeado sem sua aprovação foi determinante. “Acredito que um secretário de governo não deva aceitar tais tipos de condições no exercício de sua função”, diz Bonifácio.
A nomeação de Urzêda também causou espanto na sociedade civil pró-direitos humanos. Na quarta-feira (14), o Comitê Goiano de Direitos Humanos Dom Tomás Balduino reuniu 71 entidades em nota pública contra a atitude do prefeito, na qual afirma que o coronel não teria capacidade técnica para ocupar um cargo responsável pelo planejamento e gerenciamento dos projetos considerados de maior relevância no campo social da capital.
“Em suas manifestações públicas, o coronel defende o armamentismo, o punitivismo e o encarceramento como solução para a criminalidade, posição que esvazia tanto a postura de compreensão crítica dos problemas sociais, quanto às ações políticas centradas no diálogo e na construção de alternativas sócio educacionais para efetivamente promover transformações sociais e empoderar as populações periféricas, que hoje enfrentam uma severa crise humanitária”, argumenta a nota.
No entanto, a nomeação não pendurou nem 48 horas e o coronel foi transferido para assumir como Secretário Executivo na Secretaria de Relações Institucionais. Mas, afinal, quem é Wellington de Urzêda Mota e por que sua presença no Paço Municipal causa tanto repúdio?
Para entender o contexto em que o coronel está inserido é preciso voltar ao tempo e estacionar na virada do novo milênio, quando especulações sobre grupos de extermínio dentro da Polícia Militar do estado de Goiás começaram a ganhar o noticiário nacional.
Em 17 de fevereiro de 2000, a procuradora-geral de Justiça de Goiás, Ivana Farina, afirmou ao jornal Folha de S.Pauloque grupos de extermínio estavam inseridos dentro da Polícia Militar. “Nós encontramos, durante vistorias em quarteis da PM, materiais como capuzes, ataduras de gaze. Muitos corpos identificados são de pessoas com passagem pela polícia e envolvimento com o tráfico, outra evidência da participação da polícia”, explicou a procuradora.
O tenente-coronel Urzêda, por sua vez, não tem relação com o caso citado. Porém, desde o começo dos anos 2000, a Rotam e os Comandos Especiais da PM se transformaram em símbolos da abordagem agressiva da polícia, marcada pelas roupas pretas e ações violentas. Wellington esteve à frente da Rotam entre 2005 e 2007, quando protagonizou um ataque direto à democracia e acabou mudando de cargo.
Desde 2004, o então deputado estadual e presidente da Comissão de Direitos Humanos (CDH), Mauro Rubem (PT), reunia denuncias de pessoas desaparecidas em abordagens policiais. À época, 10 casos semelhantes ao do menino Murilo Soares Rodrigues, de 12 anos, e o servente Paulo Sérgio Pereira Rodrigues, 21, que desapareceram após abordagem da Rotam, eram compilados em um relatório. O deputado e a CDH pressionavam o secretário de segurança pública em busca da abertura de inquérito de investigação dentro dos comandos especiais da polícia militar, entretanto, o secretário marcava reuniões e não comparecia. O episódio culminou no fatídico dia 25 de setembro de 2007.
Em discurso na Alego, Mauro Rubem (PT) atribuiu responsabilidade aos policiais, secretariados e ao estado pela violência que aterrorizava a população goiana. Em resposta, dias depois, o então comandante da Rotam major Urzêda liderou um grupo de policiais armados que invadiu o plenário e as galerias para intimidar o deputado. O episódio foi considerado uma das maiores crises de indisciplina das Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam).
No dia, Mauro estava em Brasília denunciando a violência policial no estado de Goiás com relatórios que atribuíam vários assassinatos aos comandos especiais da polícia militar. O deputado Evandro Magal (PP) elogiou em plenário a ação da Rotam e o presidente da Assembleia, deputado Jardel Sebba (PSDB), não viu problemas na operação.
Em decorrência do escândalo político, o secretário de segurança pública teve que se pronunciar na Assembleia e o major Urzêda foi afastado do cargo, porém sem sofrer qualquer tipo de retaliação. Logo em seguida, ele ocupou a Comunicação Social da PM de Goiás, ficando pouco tempo no cargo. Pouco tempo depois, o tenente-coronel assumiu o cargo de coordenador da Assistência Policial Militar (APM) da Alego.
No começo de 2011, a violência e corrupção policial viram alvo de investigação por parte da Polícia Federal, que deflagrou a Operação Sexto Mandamento para prender militares criminosos em todo país. No estado de Goiás, 19 policiais militares foram detidos suspeitos de envolvimento na execução de crianças, adolescentes e mulheres em cidades goianas: um deles era o subcomandante-geral da PM, coronel Carlos César Macário.
Em setembro do mesmo ano, os PMs presos começam a ser liberados por harbeas corpus. Poucos meses depois, em 23 de dezembro, o então governador Marconi Perillo (PSDB) cria o Comando de Missões Especiais (CME) da Polícia Militar, órgão que reúne os batalhões da Rotam, Choque e o Agrupamento Aéreo. Quem assume o comando do novo batalhão é o tenente-coronel Wellington Urzêda.
A consolidação do CME é considerada uma política afirmativa da conduta violenta da Polícia Militar, criada após poucos meses dos escândalos envolvendo os batalhões mais repressivos da PM. A doutrina repressiva da Rotam foi reafirmada como política de segurança pública no estado de Goiás.
Já em julho de 2012, o comandante Urzêda vira alvo novamente de escândalos envolvendo violência policial. Através de uma carta anônima enviada para o então deputado estadual Mauro Rubem (PT), as polícias Civil e Militar de Goiás, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) de Goiás, o Ministério Público e a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-GO) pontuam que 13 policiais estão envolvidos em três assassinatos. A carta afirma que “o serviço de inteligência está lotado de assassinos da Operação Sexto Mandamento comandados pelo Capitão Câmara”, além de pontuar que esses policiais estariam dentro da CME.
Em resposta à imprensa, o então assessor de comunicação da PM, tenente-coronel Anésio Barbosa da Cruz, negou que os acusados na operação estivessem em atividade, afirmando ao jornal O Popular que todos estavam em função administrativa.
Carta foi enviada de forma anônima no dia 10 de julho de 2012.
A carta anônima também afirmava que o tenente-coronel Urzêda teria envolvimento direto com o assassinato do jornalista esportivo Valério Luiz, que foi executado no dia 5 de julho de 2012. O inquérito policial apontou que o jornalista foi morto pelas críticas que fazia à diretoria do Atlético Clube Goianiense.
Maurício Sampaio, vice-presidente do clube (e amigo próximo do coronel Urzêda), é acusado de ser mandante do crime. Já o cabo da PM, Ademá Figuerêdo Aguiar Filho é indiciado como autor dos disparos e Urbano de Carvalho, Djalma Gomes da Silva (sargento na CME) e Marcus Vinícius Pereira Xavier, apontados como articuladores.
“Na época do crime o coronel Urzêda era superior imediato dos dois envolvidos no assassinato do meu pai. Embora ele tenha sido investigado oficialmente e não se encontrou evidencias, é estranha essa relação. Até porque Urzêda é amigo do Maurício Sampaio e essa eleição perdura até hoje”, explica o advogado e filho do jornalista, Valério Luiz Filho, em entrevista ao Jornal Metamorfose.
Valério também conta que o coronel era sócio do clube e conselheiro de Maurício Sampaio, apontado como mandante do crime. “O primeiro ponto que pegou é que a frase do meu pai que ficou mais famosa: ‘quando o navio está afundando os primeiros a sair do porão são os ratos’; fazendo alusão à saída do Maurício e ao Urzêda, que, em solidariedade, iria deixar o cargo também. A rigor essa frase poderia estar relacionada aos dois”, afirma o advogado ao JM.
A carta anônima gerou um escândalo na política goiana: três dias depois, o coronel entregou o cargo de comandante geral da CME. A saída de Urzêda se deu em meio a suspeitas de sua atuação nos grupos de extermínio formados por policiais militares. À época, o coronel afirmou, em coletiva de imprensa, que tiraria férias para se afastar do caso e que sua inocência seria provada, pois iria pessoalmente ao MP-GO para colaborar com as investigações.
Sobre a ligação ao assassinato do jornalista, também em coletiva, o coronel afirmou que era “ridículo” tentarem ligá-lo a morte de Valério.
Prefeitura
Conhecido por ser um militar linha-dura, Wellington Urzêda também é evangélico e atua como pastor. O coronel defende o fim da “ideologia de gênero” e da “doutrinação ideológica” nas escolas. Também é contra o aborto legal e seguro, da legalização das drogas e da “destruição dos valores da família”.
Segundo a prefeitura de Goiânia, Urzêda foi indicado no Diário Oficial como Secretario Executivo de Assuntos Sociais do Escritório de Prioridades Estratégicas da Prefeitura por erro técnico da secretaria de governo. A assessora de imprensa da prefeitura afirmou ao Jornal Metamorfose que o coronel teria se sentido “incomodado” com o “erro” da administração.
Em nota oficial, a prefeitura declara que o coronel terá a função de promover cooperação técnica junto à secretária Valéria Pettersen, realizando levantamento de dados e informações relativos às ações desenvolvidas pelos órgãos da Administração Municipal, entre outras funções de assessoramento.
A prefeitura ainda informa que Wellington é graduado em Direito, professor universitário de Direito Constitucional (mesmo não sendo divulgado em qual instituição ele daria aula), pós-graduado em Gestão Pública e que “dispõe de experiência administrativa e habilidades técnicas para exercer a função”.
“As pessoas estão justificando capacidade técnica: o governo não é uma empresa, as pessoas que entram para o governo deveriam representá-las. Ele não tem representatividade, ele representa quem lá?”, questiona o advogado Valério Luiz ao JM.
A reportagem escutou 45 fontes de áreas diferentes e ocupações diversas na sociedade: professores universitários, estudiosos da segurança pública, ex-secretários, policiais, jornalistas, membros de grupos que lutam pelos direitos humanos, porém elas alegaram medo de uma possível retaliação por parte do coronel. Somente três pessoas se dispuseram a falar abertamente.
Uma das fontes confessou ao Jornal Metamorfose, em condição de anonimato,que Urzêda teria sido escolhido pessoalmente pelo prefeito Rogério Cruz (Progressistas) por sua aproximação às igrejas evangélicas.
“Ele não tem o perfil adequado, não tem uma formação no campo social, não tem formação técnica nessa área, nunca dialogou com a pluralidade goiana que atua nessa área. Parece incoerente: o prefeito vem dizendo há semanas que vai compor o secretariado baseado por pessoas técnicas”, explica Fabrício Rosa, que é policial federal rodoviário e compõe o grupo Policiais Antifascistas em Goiás.
Segundo o policial, mesmo que o coronel não tenha sido indiciado por nenhum crime do qual foi suspeito, ele carrega um histórico violento conhecido amplamente pela população goiana desde o fim da década de 90. “Mesmo que o coronel tenha sido absolvido, ele traz uma pecha de repulsa, medo, desconfiança e uma série de incapacidades e obstáculos. O prefeito tem condições de escolher outros nomes”, afirma Fabrício ao JM.
Já o vereador Mauro Rubem (PT) diz que o coronel é fruto de seu meio e que a polícia militar é uma corporação viciada na violência. “Ela é um braço de grande proporção que sustenta esse projeto fascista. Essa indicação é fruto do casamento da prática violenta da polícia com a igreja. O prefeito está sendo profundamente irresponsável ao trazer para administração goiana uma pessoa despreparada, que, na realidade, tem um preparo para a violência”, arremata Rubem ao Jornal Metamorfose.
Nota de repúdio
Confira na íntegra a nota contra a nomeação do coronel Wellington Urzêda pelo Comitê de Direitos Humanos Dom Tomás Balduino.

Senhor Rogério Cruz, Prefeito de Goiânia,
O Comitê Goiano de Direitos Humanos Dom Tomás Balduíno, articulação composta por mais de 70 entidades de movimentos sociais e sociedade civil, vem a público repudiar a nomeação do Coronel Wellington de Urzêda Mota, ocorrida na data de 13 de abril de 2021, para o cargo de Secretario Executivo para Assuntos Sociais do Escritório de Prioridades Estratégicas da Prefeitura de Goiânia.
Conforme se verifica na Lei Municipal nº 335/2021, que redefine a estrutura administrativa do Poder Executivo Municipal, aprovada no primeiro dia dessa nova gestão, o Escritório de Prioridades Estratégicas possui importância fundamental por ser responsável pelo planejamento e gerenciamento dos projetos considerados de maior relevância no campo social para esta capital.
Para coordenar tal pasta, bem como as demais secretarias, Vossa Senhoria tem se pronunciado publicamente no sentido de que escolherá perfis técnicos. Entretanto, não é o caso do citado Coronel, já que ele não possui experiências anteriores no campo da ação social, seja de cunho acadêmico, na formulação de políticas públicas ou no desenvolvimento de projetos sociais reconhecidos nesta área.
Além de não possuir capacitação técnica, o citado Coronel é relacionado a escândalos públicos e processos judiciais estaduais e federais relacionados à violência policial, que envolveram a Rotam - Rondas Ostensivas Táticas Metropolitana, da qual foi comandante. A população socialmente vulnerável é justamente a que mais sofre com a violência policial, sendo o grupo a ser atingido pelas políticas públicas desenvolvidas pela pasta que agora é ocupada pelo Coronel Urzêda.
Em suas manifestações públicas, o Coronel defende o armamentismo, o punitivismo e o encarceramento como solução para a criminalidade, posição que esvazia tanto a postura de compreensão crítica dos problemas sociais, quanto as ações políticas centradas no diálogo e na construção de alternativas sócioeducacionais para efetivamente promover transformações sociais e empoderar as populações periféricas, que hoje enfrentam uma severa crise humanitária.
Deste modo, compreendemos que existem em Goiânia inúmeras pessoas que possuem perfil técnico na área social e experiência política agregadora para tal função, sem a mácula de um passado que em tantos ainda gera dor, intimidação e descrédito na ação do Poder Público.
Por entendermos que não é esta a mensagem que a nova gestão da Prefeitura pretende transmitir aos cidadãos goianienses, pedimos que o Coronel seja retirado de tão simbólico cargo.
Assinam esta Nota:
- COMITÊ GOIANO DE DIREITOS HUMANOS DOM TOMÁS BALDUÍNO
- COMISSÃO DOMINICANA DE JUSTIÇA E PAZ DO BRASIL
- PROVÍNCIA FREI BARTOLOMEU DE LAS CASAS - FRADES DOMINICANOS NO BRASIL
- MOVIMENTO NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS (MNDH)
- NÚCLEO DE DIREITOS HUMANOS, EDUCAÇÃO E MOVIMENTOS SOCIAIS (NUDHEM)
- NÚCLEO DE DIREITOS HUMANOS UFG (NDH - UFG)
- SINDIJOR-GOIAS - SINDICATO DOS JORNALISTAS PROFISSIONAIS NO ESTADO DE GOIÁS
- MOVIMENTO POLICIAIS ANTIFASCISMO
- BRCIDADES
- ASSOCIAÇÃO MULHERES NA COMUNICAÇÃO
- BLOCO NÃO É NÃO
- ABREPAZ - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA ESPÍRITA DE DIREITOS HUMANOS E CULTURA DE PAZ
- SINDICOM - SINDICATO DOS TRABALHADORES EM COMUNICAÇÃO NO ESTADO DE GOIÁS
- NÚCLEO DE ASSESSORIA JURÍDICA UNIVERSITÁRIA POPULAR PEDRO NASCIMENTO (NAJUP PEDRO NASCIMENTO)
- SINDICATO INTERMUNICIPAL DOS TRABALHADORES NO TRANSPORTE COLETIVO URBANO DE GOIÂNIA E REGIÃO METROPOLITANA - SINDCOLETIVO
- ASSOCIAÇÃO GOIANA DA ADVOCACIA SINDICAL OBREIRA – ASIND
- MOVIMENTO DE MENINOS E MENINAS DE RUA DE GOIÁS
- FREI MARCOS SASSATELI - COMISSÃO DOMINICANA DE JUSTIÇA E PAZ
- MOVIMENTO CAMPONÊS POPULAR - MCP
- MOVIMENTO SEM TERRA – MST
- INSTITUTO ANJOS DA LIBERDADE
- DEVIR SOCIAL
- GRUPO ELES POR ELES
- COLETIVO MENTE SATIVA
- INTERSINDICAL - CENTRAL DA CLASSE TRABALHADORA
- MARINA SANT'ANNA, EX-DEPUTADA FEDERAL (PT-GO) E VEREADORA EM GOIÂNIA
- MOVIMENTO ESMERALDINO ANTIFASCISMO
- MOVIMENTO VILA NOVA ANTIFASCISMO
- MOVIMENTO POPULAR TERRA LIVRE
- MOVIMENTO NOSSO GOIÁS
- CAMINHOS DO BEM GOIÁS
- CORRENTE SOLIDÁRIA GO
- CENTRO BRASILEIRO DE ESTUDOS EM SAÚDE GOIÂNIA
- #PARTIDA GOIÂNIA
- COLETIVO CONEXÃO FEMINISTA
- SUBVERTA GOIÁS
- IBRACE – INSTITUTO BRASIL CENTRAL
- PONTO DE CULTURA A CASA DE VIDRO
- SINDICATO DOS TRABALHADORES NO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL NO ESTADO DE GOIÁS
- ARCA - ASSOCIAÇÃO PARA RECUPERAÇÃO E CONSERVAÇÃO DO AMBIENTE
- MANDATO POPULAR VEREADOR MAURO RUBEM
- STIUEG - SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS URBANAS NO ESTADO DE GOIÁS
- SINDICATO DOS TRABALHADORES DAS INSTITUIÇÕES FEDERAIS DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE GOIÁS - SINTEF-GO
- CENTRO CULTURAL CARAVIDEO
- JORNALISTAS LIVRES
- CSA - COMUNIDADE QUE SUSTENTA A AGRICULTURA
- ARTIGO QUINTO
- ARCA - ASSOCIAÇÃO PARA RECUPERAÇÃO DO MEIO AMBIENTE
- MÃES DE MAIO DO CERRADO
- INSTITUTO MEMÓRIA E RESISTÊNCIA
-MÃES PELA PAZ
-SINDSAÚDE - SINDICATO DOS TRABALHADORES DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE DO ESTADO DE GOIÁS
- PEDRO WILSON- EX-PREFEITO DE GOIÂNIA E EX-DEPUTADO FEDERAL (PT-GO)
- CENTRO CULTURAL ELDORADO CARAJÁS
- CURSO DE VERÃO
- PASTORAL CARCERÁRIA DO ESTADO DE GOIÁS
- PARÓQUIA ANGLIANA SÃO FELIPE, DIOCESE ANGLICANA DE BRASILIA, IGREJA EPISCOPAL ANGLICANA DO BRASIL