Rosângela Aguiar
Marina Sena fala da importância do apoio as lutas dos povos indígenas
Cine Ouro Preto
O show da cantora revelação de 2021, encerrou o terceiro dia da 17ª CINEOP. Confira a entrevista de Marina ao JM

Foto: Jackson Romanelli/Universo Produção
Ainda meio deslumbrada com a fama alcançada de forma meteórica, a cantora Marina Sena revelou ao Jornal Metamorfose a preocupação com o preconceito, em especial com os povos originários. Ela foi atração principal da terceira noite da 17ª CINEOP, que nesta edição tem como eixo central o audiovisual produzido por diferentes povos indígenas.
“Todos devem ter seu espaço e é importante que os povos originários possam mostrar seu trabalho, como no CINEOP”, disse Marina Sena, que sabe na pele o que é não ter espaço para apresentar sua arte. “O sucesso foi repentino, mas depois de muito trabalho, de batalhar muito por um espaço”, contou.
A cantora não é muito de falar sobre política e gosta mesmo é de cantar. No entanto, durante a conversa com o JM, ressaltou a importância da cultura e dos trabalhos dos povos originários. E demonstrou apoio as causas indígenas, como o direito à terra.
Aos 25 anos, Marina Sena foi eleita cantora revelação no Prêmio Multishow e pela Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA) em 2021. Mineira de Taiobeiras, a cantora levou uma multidão para Centro de Convenções com uma grande disputa por convites para o show que durou pouco mais de uma hora e começou com atraso.
Marina cantou todas as músicas de seu álbum "De Primeira", de 2021, incluindo os hits "Me Toca", "Voltei Pra Mim" e "Por Supuesto" , esta última viralizou no TikTok, e que garantiu o sucesso relâmpago da cantora.
A trajetória de Marina Sena começou em Taobeiras, (MG), cidade natal. De lá partiu para Montes Claros (MG) onde passou a integrar como compositora e vocalista da A Outra Banda da Lua. Depois de cinco anos, saiu para carreira solo e formou a Rosa Neon que durou apenas um ano.