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Rádio Metamorfose #66: A Boate kiss

Na madrugada do dia 27 de janeiro de 2013, devido a um acidente com um artefato pirotécnico, 242 pessoas morreram dentro da Boate Kiss, devido ao incêndio que se propagou. Esse se tornou o segundo maior acidente envolvendo incêndios na história do país, sendo superado apenas pela tragédia do Grand Circus Norte-Americano, em 1961, em Niterói, levando a morte de mais de quinhentas pessoas.
Esse evento trágico ficou marcado para sempre na história da cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul. E o julgamento do ocorrido chegando a uma conclusão somente agora, em 2021.
Com a sentença, os quatro réus foram condenados por dolo eventual, durante uma audiência cheia de emoções e tristeza.
Elissandro Spohr, um dos sócios da boate, foi condenado a 22 anos de prisão.
Mauro Hoffman, o outro sócio, a 19 anos de prisão.
Marcelo de Jesus, o vocalista da banda que acendeu o artefato dentro da boate, 18 anos de prisão.
E Luciano Bonilha, apenas o auxiliar da banda, pegou 18 anos de prisão.
E para falar mais sobre o caso, conversamos com um dos advogados dos réus, Bruno Seligman de Menezes, Advogado Criminalista (Cipriani, Seligman de Menezes e Puerari Advogados) e Professor Universitário (UFSM/FADISMA/UFN). Mestre em Ciências Criminais (PUCRS), junto com o advogado Rodrigo Sartoti, Professor de Direito na UFSC e no Cesusc. Advogado. Mestre e Doutorando em Direito. Autor do livro "Juristas e Ditadura".
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